Novas ambições e o poder da liderança

O que é sucesso? É errado ter ambição no mundo do trabalho? Ainda desejamos seguir o caminho que imaginávamos de progressão de carreira? Se fizéssemos essas perguntas para um grupo de diversas gerações e recortes sociais e econômicos, o número de respostas não caberia nesta nota. Mas há uma pergunta que tem apenas uma resposta possível: mudamos o nosso jeito de definir ambição?

Certamente.

Cruzamos as fronteiras dos escritórios e começamos a nos adaptar a múltiplas tecnologias, onde IA é a apenas a ponta do iceberg. Dividimos a sala de reunião ou de videoconferência com três, quatro (ou, até mesmo, cinco) gerações pela primeira vez. Estamos naquele tempo em que o CV pode ganhar novas linhas, onde as mais importantes são aquelas que registram "atenção aos detalhes", "comunicação" e, sim, "hobby: atividades circenses".

E os efeitos de tudo parecem títulos dos maiores lançamentos do cinema ou dos streamings da última semana: Ambição Silenciosa, Mad Skills, Desistência Climática, QuitTok, entre tantos outros. Os personagens de cada uma dessas histórias que estão causando burburinho no mundo do trabalho, vocês já conhecem e, muito provavelmente, se identificam. De protagonistas a figurantes, estamos assistindo em tempo real as narrativas de um novo tempo. Com direito a plot twists, é claro.

Entre segurança cibernética e condições climáticas extremas, o verdadeiro risco global para os próximos anos parece estar na desinformação (Davos 2024). Das competências para o líder do futuro, engana-se quem pensou em análise de dados ou conhecimento técnico de IA. O foco deve estar na humildade (PwC).

É pegar a pipoca para acompanhar os próximos episódios... ou um cafezinho, talvez, um guia. Ou todas opções ao lado.

Por Lucas Ericlyn