O desafio do amanhã para as mulheres no mundo do trabalho
Ou deveríamos, certamente, dizer "desafios". Assim, no plural. Como são as mulheres que têm encarado barreiras, obstáculos, para além daqueles de atletas de Olimpíadas. Mulheres reais diante de um mundo do trabalho em transformações velozes que (ainda) não acompanham os valores de equidade de gênero em número, grau e, sim, salário.
Como falamos sobre habilidades do futuro se currículos de mulheres ainda são rejeitados em processos de recrutamento pela possibilidade delas serem mães? Ou por serem negras? "Mulheres com deficiência? Muito difícil! Não estamos preparados". Como ainda é preciso conversar sobre os "degraus quebrados" no desenvolvimento de lideranças femininas? Por que insistimos em atribuir jornadas duplas, triplas, incontáveis, levando mulheres ao esgotamento e à falta de segurança psicológica?
É necessário admitir: estamos longe, mais precisamente a 131 anos, para atingir a igualdade entre mulheres e homens no Brasil. Nesse caminho, o esforço será coletivo e as empresas têm papel fundamental na construção de um amanhã mais representativo pela sustentabilidade e lucratividade dos negócios. Você não chegou até o fim desse texto à toa. Este é o convite: ou nos juntamos ao debate e à evolução ou nos acostumaremos a uma história de discriminação, desigualdade e prejuízo socioeconômico.
Avançamos, é verdade. Temos mais mulheres em ambientes corporativos, mais CEO mulheres na cadeira da ponta, vemos mais diversidade de raça nos escritórios. Porém, a licença paternidade ainda é de 5 dias, enquanto as porcentagens não refletem a realidade brasileira em que, pela primeira vez em 50 anos, as mulheres são maioria em todas as regiões do país. O que uma coisa tem a ver com a outra? Equidade de gênero.
É um pouco do que temos para conversar com as convidadas Margareth Goldenberg (Gestora Executiva Movimento Mulher 360 e CEO Goldenberg Diversidade), Aline Souza (especialista em Gente e Gestão e HR Influencer no LinkedIn) e Letícia Vidica (Jornalista, colunista do site Mina Bem Estar e líder do coletivo Herdeiras de Gloria Maria).
Por Lucas Ericlyn
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