O “S” do ESG: Por que ele importa tanto?
Imagine um mundo onde as empresas não se preocupam apenas em ganhar dinheiro, mas também em fazer o bem para as pessoas e o planeta. Esse é o objetivo do “S” no ESG, e é mais importante do que você imagina.
Em um mundo cada vez mais consciente das questões ambientais e sociais, o chamado para a mudança está mais alto do que nunca. Sim, boa parte das empresas encara, hoje, o desafio de repensar suas práticas. O objetivo? Adotar uma abordagem mais humana e inovadora na condução de seus negócios.
É aqui que entra o termo ESG. Ele se refere a critérios Ambientais, Sociais e de Governança, e tem se destacado como um guia fundamental para avaliar o impacto de uma organização no mundo. Com esse contexto, a letra “S” – Social não está ali à toa.
Para começar, vamos dar uma olhada nos números. De acordo com um estudo do IBGE, a maioria das empresas que investem em responsabilidade social (quando empresas fazem coisas boas para ajudar a sociedade) o fazem principalmente para melhorar como as pessoas veem a empresa (59,4%). Ou seja, sair bem na fita.
Já outras (54,3%) investem para seguir regras que ajudam o meio ambiente. Nessa caminhada, pode ficar bem fácil confundir as práticas ou definir bem as caixinhas. O que nos leva a uma pergunta: o que exatamente significa o “S” da ESG e como as empresas podem implementá-lo de maneira eficaz?
O lado humano do ESG
Como já falamos anteriormente, o “S” no ESG significa “Social”. É onde as empresas revelam seu lado humano, na prática. Estamos falando de como elas tratam os colaboradores, os clientes, as comunidades vizinhas e até mesmo a sociedade inteira. É a essência das relações e das pessoas.
A redação recomenda
O “S” do ESG, revela um trio de questões importantes:
Cuidado com quem faz acontecer: Isso é sobre como a empresa trata seus profissionais. Pagamento justo, ambientes de trabalho seguros e oportunidades equitativas são os ingredientes mágicos que fazem parte desse compromisso. Nada mais justo do que todos serem tratados de maneira justa, concorda?
Responsabilidade social: Agora, isso é sobre a empresa dar uma mãozinha para a comunidade. Pode ser por meio de doações para instituições de caridade, colocando a mão na massa em programas de voluntariado ou apoiando causas sociais importantes. É a empresa fazendo o bem para o mundo ao seu redor.
Diversidade e inclusão: Não são apenas palavras bonitas. É sobre ter uma equipe formada por indivíduos diversos, com diferentes origens e perspectivas. Todos devem se sentir valorizados e incluídos, criando um ambiente onde a inovação prospera e todos podem brilhar.
Então, resumindo, é como se a empresa dissesse: "Vamos cuidar bem das nossas pessoas, ajudar a comunidade e ter um time incrivelmente diversificado!". E na era do bem-estar, os olhares estão todos voltados para isso.
Mais do que uma tendência, uma necessidade
Aqui vai mais um dado que deve fazer qualquer profissional refletir: um relatório da EY-Parthenon revelou que 90% dos investidores institucionais globais revisam seus investimentos com base nos critérios ESG (ambientais, sociais e de governança) das empresas. E isso não é uma mera tendência passageira; é uma revolução silenciosa que está redefinindo o mundo dos negócios.
Dentro do “S”, por exemplo, a agenda dos Direitos Humanos também entra em pauta. E, segundo dados do Pacto Global da ONU (2023), a preocupação com o tema cresceu entre empresas, mas só 26% têm políticas efetivas. Mas por que isso tem tanto peso? É o que vamos descobrir!
Conexões poderosas
Ações sociais positivas são como superpoderes que fortalecem os laços com todo mundo envolvido. Pensa só: colaboradores se sentindo parte de uma empresa que se importa com o bem social. Isso não só deixa todo mundo feliz e engajado na empresa, mas também deixa a imagem do negócio brilhando, atraindo os melhores talentos por aí.
E, olha só, os clientes também estão de olho nas empresas que fazem o bem. Eles preferem apoiar as que mostram responsabilidade social. Investir em causas sociais não é só bom para a reputação, mas também para a conta bancária, já que conquistar a lealdade dos consumidores é tipo ganhar uma competição acirrada.
A prova está aí: uma pesquisa da consultoria BCG mostrou que as empresas que seguem as melhores práticas sociais, ambientais e de governança são um sucesso em várias frentes, como lucro e valor de mercado. Fica a dica!
Gerenciamento de riscos
Agora, vamos falar de coisa séria: ninguém quer pensar em problemas, mas é importante estar preparado. Se a empresa não lida bem com as questões sociais, pode ter problemas legais e ver sua reputação indo por água abaixo.
Os boicotes a marcas já são uma ameaça real. Com as redes sociais, as notícias se espalham e a opinião pública pode virar contra uma empresa rapidinho. Evitar esses perrengues é tão importante quanto planejar o crescimento do negócio.
Para fechar com chave de ouro
Empresas que abraçam a responsabilidade social estão na vantagem na hora de inovar. Por quê? A resposta é simples: Essa responsabilidade desperta a criatividade e a busca por soluções sustentáveis. E mais, a resiliência, que é tipo um superpoder nos negócios, fica mais forte. Empresas que têm a responsabilidade social estão mais preparadas para enfrentar tempos difíceis, construindo laços firmes com todo mundo que pode dar uma mãozinha quando as coisas apertam.
Extra: um olhar para o futuro
Para os especialistas, pensar em responsabilidade social dentro das empresas abrange diferentes frentes de ação, mas está bastante relacionado com a cultura e valores da organização. E isso pode ser mais simples do que parece. Aqui estão 4 ações que vão facilitar a sua vida:
Comunicação que abraça
Que tal transformar a comunicação da empresa em algo mais do que apenas palavras? Alinhar os valores da empresa com causas sociais não precisa ser um quebra-cabeça. É só deixar a comunicação fluir de uma forma mais humana e direta. Sem precisar esvaziar os cofres, você mostra para o time e para o público que a empresa está aqui não só para fazer negócios, mas também para fazer a diferença.
Líderes como pioneiros
Os grandes chefões da empresa têm que ser os guias da responsabilidade social. Eles não precisam de capas, mas suas ações moldam o que todo mundo pensa sobre a empresa. Se eles abraçam a responsabilidade social, o resto do time e o público entendem que é assim que as coisas funcionam por aqui.
Cuidado é a palavra-chave
Na era do "novo normal", cuidar dos nossos colaboradores é mais do que uma medida; é uma afirmação de valores. Adotar o home office e implementar apoios pessoais não apenas mostra preocupação, mas também planta as sementes de uma cultura empresarial resiliente.
Inclusão e diversidade
Em um mundo onde todos têm algo único a oferecer, empresas que não abraçam a diversidade estão ficando para trás na festa. E essa é uma festa que todo mundo quer ser convidado. É hora de repensar como a empresa seleciona e mantém o pessoal. Políticas inclusivas não só são o certo a se fazer, mas também são a nova onda que todo mundo está buscando.
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