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Aprendizagem contínua: como desenvolver novas habilidades?

Novas habilidades podem representar novas oportunidades, por isso, é essencial que você crie o hábito de aprender de maneira contínua para continuar a desenvolver a própria carreira. E quais são as principais competências a serem desenvolvidas, as mais cobiçadas pelas empresas?


4 min
26 décembre 2023por Eduardo Felix 

Eu, particularmente, detesto as listas "enlatadas" das principais competências mais valorizadas dos últimos tempos da última semana. Nós somos diferentes, em profissões diferentes, em culturas diferentes, com estratégias diferentes. Por isso, gosto de fazer uma adaptação do mapeamento de competências organizacionais à nossa carreira.

É mais ou menos assim: você identifica o que você já possui, o que já desenvolveu e o que falta para dar o próximo passo na carreira. Com isso, entenderá qual é a lacuna ou gap de carreira. Vai ajudar você a mensurar o seu nível de empregabilidade, que significa sua capacidade de permanecer empregada e/ou conseguir um emprego.

Trocando em miúdos, você precisa ser capaz de se adaptar às necessidades dinâmicas dos negócios para que não seja vítima da obsolescência. 

Ok, mas por que isso importa?

Para qualquer profissional atualmente, estar por dentro das tendências e cultivar uma mentalidade de aprendizado constante é essencial. Dentro e fora do expediente. Numa era da Inteligência Artificial e da automação, por exemplo, a disposição para aprender é bem valorizada pelos empregadores, porque, acredite, as empresas estão penando para atrair os talentos certos.

E para as organizações? Equipes preparadas para lidar com as rápidas mudanças do mercado são aquelas estimuladas a buscar novos conhecimentos o tempo todo. Papo de cultura. Nessa pegada, é que se constrói planos de carreira sólidos e se promove autonomia e confiança entre as pessoas colaboradoras. Em termos gerais, essa abordagem é a chave para elevar o engajamento, a produtividade e o comprometimento geral de cada um.

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Indo para a prática

Vou dar um exemplo:

Imagine que você trabalhe com projetos tradicionais, mas o emprego que você deseja tem como requisito obrigatório competências voltadas aos projetos baseados em metodologias ágeis. 

Você possui duas opções:

1) Sentar e chorar (como a maioria faz), culpar o mundo, a falta de dinheiro, a falta de tempo, o governo e os deuses novos e antigos;

2) Até pode escolher a opção anterior, desde que saia do lugar. Sabendo qual é a sua lacuna ou gap, você vai estudar. 

Primeiro, procure por cursos gratuitos, livros, artigos e o que mais puder. Pode ser que você não goste do tema (muitas vezes compramos sonhos que não são nossos). Caso goste, precisa se planejar para aprender e depois praticar, ou seja, implementar no seu trabalho.

Pronto. É assim que crescemos na carreira, não se esquecendo, é claro, de que a parte técnica é parte integrante de um todo. Não basta ser a melhor pessoa tecnicamente, precisa entender a política e a cultura, processos de privilégios e vieses inconscientes. Mas, bem, esses são assuntos para outros posts.

O aprendizado é contínuo por um motivo

E ele é bem simples: não dá para parar. Nesse mercado acelerado, a evolução só acontece quando estamos abertos a se requalificar a todo momento. É onde chegamos na segunda parte prática: como desenvolver essas novas habilidades? 

O aprendizado contínuo é essencial para que você obtenha destaque na carreira e você pode se desenvolver das maneiras a seguir:

  • Cursos relevantes de acordo com os seus gaps, não importa se presenciais ou online, de curto (eu gosto bastante do Linkedin Learning e do Coursera, mas há outros, como EdX, Alura, Udemy - pesquise mais!) ou de longo prazo (graduação, pós-graduação) - o importante é que sejam importantes :D;
  • Eventos do seu setor, seminários, workshops...
  • Ler livros, artigos científicos, revistas especializadas, boletins informativos;
  • Podcasts, vídeos do YouTube, TEDx; 
  • Acompanhe especialistas da sua indústria;
  • Participação de comunidades, fóruns e grupos de WhatsApp, Linkedin, Telegram;
  • Trabalho voluntário.

Se puder, busque apoio de uma pessoa para ser a sua mentora. Nas empresas, em algumas empresas, há programas formais de mentoria, em outras, há pessoas que naturalmente ajudam como mentoras. E você também pode optar por procurar um serviço de mentoria remunerado. Eu, por exemplo, sou mentor de entrevistas e de carreira.

O mais importante: sua carreira é sua responsabilidade. Não a terceirize e nem faça como muita gente que acha que a empresa é que deve se responsabilizar. Defina suas próprias metas, seus próprios objetivos de aprendizagem e mescle várias formas de aprender de modo contínuo e não apenas do seu modo favorito.

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Eduardo Felix 

Colunista

Sou especialista em Recursos Humanos e tenho como missão disseminar conhecimento de maneira objetiva, informal e divertida. Sou entusiasta do aprendizado contínuo […]

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